Pequeno Billy não sabia como continuar E o padrasto está sempre a lhe maltratar Dizia ele sempre confiante Oh Deus, vou sair daqui e vai ser num instante Numa noite congelante e sem luar Pegou a estrada sem um rumo a tomar Com uma arma apontada pra cabeça Roleta Russa me tire de toda essa tristeza Pequeno Billy sempre sentindo o sol gelado Vendo toda hora da janela do seu quarto Um mundo colorido a se explorar, mas essa sede De conhecimento Tava pra acabar Aah, aah, aah, aah Aah, aah, aah, aah Então o Billy não sabia o que fazer Quando O Cara de Preto resolveu aparecer Dizia ele Oh, moço, você prefere morrer? Ou jogar um jogo em que tu pode vencer? Então Tudo mudou e o cara simplesmente acenou Pequeno Billy se via em uma emboscada Do cara de preto um arma ali que girava Ia passando de ponta em ponta Encara a arma, arma encara Que amedronta Monta a tua reza pra hora chegar Dizendo o cara e seus olhos a brilhar Então se ouviu o primeiro tiro Vamos ver quem é que vai ficar vivo Mas o garoto era sacana pensou por si só Eu vou desatar esse grande desse nó Não preciso morrer agora que pensei Agora eu percebi que livre Posso ser Eeh, eeh, eeh, eeh Eeh, eeh, eeh, eeh Billy então começou a provocar E a discussão começou a se formar E com fogo que subia e tomava o lugar Rápido correndo ele foge de lá Em cada quarto e corredor que ele olhava Sempre uma alma que agonizava A cada canto e tormento em seu pensamento De momento vinha o seu sofrimento Vendo que já era hora de mudar O cara de preto começou a lhe alcançar Já não tinha escapatória, já não se tinha glória Agora era hora de ir pra sempre Embora Filho você saiu vivo Do jogo em que isso era pra ser impossível Saia no mundo afora agora Só não jogue a merda da vida fora E o Billy, cansado de tudo até ali Já velho e rabugento a Oeste Town em pedaços aqui O pior inimigo do homem é o tempo E todos pereceram Mereceram o fim que lhe deram Menos o Billy no sacrilégio A maldição o consome, envelhecendo, mas nunca morre Espera incessantemente que a morte Do corvo a ti volte E o por do sol em mais um dia qualquer e sim Mesmo com a noite, o ar denso como um forno e sim O Jack caminhando Com as cinzas de uma chuva negra Ra ta ta ta ta ta Nenhum tiro do Billy o parava! E o Billy o rifle na janela do segundo andar Ele então crava E agora, sorrindo, não venceria Mas era isso que ansiava Mais uma bala que atravessa toda essa cidade e sim Ra ta ta ta ta ta Bem no meio de sua máscara! E seria fácil sair dessa situação de merda Pois o cara de preto só a arma é o que ele espera Mas o nosso velho só queria ter alguma emoção Ra ta ta ta ta ta E o Jack já né entrada irmão Quem diria que algum dia o Flack Teria algum remorso Por ter ajudado no fim do pai do Billy Joaquin da Oeste Town em primórdios Se foi e o garoto nasceu nas sombras E quando criança pega a arma do Jack Antes de fugir dele enfim Subindo as escadas da casa em passos lentos Pesados o fogo do Jack a espalhar E mesmo com as minas, armadilhas E todo o poder do veterano em ti O lugar desaba com as explosões Billy se joga do terceiro andar E sua perna esquerda se quebra Ou torce, não dá pra saber Pois os ossos já mal funcionavam Pra nada disso o Jack ligava E em pose pra esse duelo, o Billy carrega a Choque Quase desmaiando a cair A chuva descia, a poeira subia e tudo se mistura Em lama e luar Agora o ar que congela, o silêncio que paira As gotas começam a cantar Jack em igual então saca a Pavor Em respeito ao Billy iria se impor E a sinfonia da morte tocou seus acordes E a corte do inferno em igual Um estrondo se faz em meio a Oeste Town Um raio que parte a entrada selou o final Ignorando toda sua dor, um disparo mútuo Encerrou o terror E o Billy já apagando nem ao menor perto do Jack O disparo passou nele enfim Ao contrário do mesmo que a bala acertou bem No meio do peito e quem diria que no fim O Billy teria o mesmo destino do seu pai Que nunca conheceu Assim o Jack reconheceu Via valor no velho que perdeu E parado na sua frente tirou sua máscara Dizendo algo que o Billy se quer entendeu Tomando a sua arma de volta A maldição do Billy que foi embora Enquanto caminha pelo vasto deserto Lembrou de algo que quando criança aprendeu Que Quando os lobos te cercarem aos montes Ao longe, no monte, bem longe Com um monte de gente Dizendo que a gente Tem que sempre matar Tu vai olhar pro lado e dizer Na vida tem que crescer, seja o meio errado Ou o certo, tu tem que mudar Sempre continuar