Tenho que confessar Que a sua boca me hipnotiza Ela é o karma que me estabiliza Tem traços mais lindos Que os da Monalisa Não é Medusa Mas com o olhar me paralisa Teu peito, minha moradia Teu colo, meu travesseiro Seu sorriso é doceria Seu beijo é brigadeiro Seus argumentos são poesia Você é flor e eu sou jardineiro Por ela eu tô de plantão rotineiro Ela me diz que acha foda o meu corre Se não correr morre Ela me move Bala no pente Ela na mente é ácido que dissolve Sempre sabe quando eu minto Sente o que eu sinto Linda por natureza Eu sempre selvagem Sempre quem age por instinto O ácido da minha boca Que eu passo pra boca dela Curtimos a mesma lombra e curtindo a mesma sequela Mesma energia na cama Guerra de travesseiro sem o pijama Sem ela eu sou o pastel Só que sem o caldo de cana Tem nego olhando Tão me gorando, tão ficando de vela Não tenho grana Não tenho fama Mas tá de boa, mano Eu tenho ela E ela me tem Contigo eu fico bem Estabiliza meu karma e eu fico zen Eu sou o meu próprio mal e ela é o meu bem Ela me mata, eu viro lenda Espero encontrá-la no além Ela é trap e eu sou (skrull) Tão rara quanto a assinatura de Shakespeare Me ajuda como a Trinity Juntos vamos pro zênite Êxito, excitou, let's go to do it Ela é o bumerangue, que vai e sempre volta De corta vento é aerodinâmica Tão rara quanto brasileiro patriota Ela é a pedra que trava o skate descendo a ladeira Hoje eu sou Kiriku e ela é a feiticeira Sempre que eu tô mal ela anima o meu astral Não adianta provar com ciência Ela tem uma vibe sobrenatural Ela é pedrada, no pique tijolo Ela me completa, é a cereja do bolo Tenho que confessar Que a sua boca me hipnotiza Ela é o karma que me estabiliza Tem traços mais lindos que os da Monalisa Não é Medusa, mas com o olhar me paralisa