Decido tornar num desafio Reduzo as regras Invento tempo a meu favor E tempo nunca é demais Espero respostas com sabor Na sala de espera Amargas ou doces já me são iguais Mesmo assim tu esperas Sem qualquer razão Mesmo assim tu esperas... e eu não Oiço o que penso a sós Livre de quase tudo Sinto na culpa o valor de nada argumentar Entregas-me o chão Mas não sei se piso Três dimensões de terra... Sufoco se tento respirar! Mesmo assim tu esperas Sem qualquer razão Mesmo assim tu esperas... e eu não Não tentes controlar quem dá a solução Tudo espera... até o coração Mesmo assim tu esperas Sem qualquer razão Mesmo assim tu esperas... e eu não Prefiro nem decidir Estou na linha que quebra De um lado piso o chão Do outro vou esperar Não tentes controlar...