Uma vez sob a Lua e o Sol
As manhãs da vida diminuíram
Na floresta arcana
Nos arredores de Vesilahti
Houve uma curandeira
Uma bruxa hábil
Mas não há descanso para ela
Nenhum dia só para ela

Queria pertencer
Queria ser enterrada
Seu cadáver ser pego
Levado para longe pelos outros
Quando eu for um cadáver
Quando meus dias tiverem passado
Leve meu corpo para longe
Quando a noite tiver caído

Quem passar pelo meu túmulo
Não importa quem
Isso você tem que fazer
Ou coisas ruins acontecerão a você

Mas quando a madrugada chegar
E a noite tiver passado
Haverá o meu túmulo
Lá eu vou ser colocada

A morte toma o que é dela
Toma a curandeira em seus braços
Então os quatro homens a transportam
Carregam o cadáver da bruxa

Mas há luz no céu
Os primeiros raios do dia
Então é hora de descansar
Faça um lugar para os mortos

Depois de centenas de anos
Mesmo depois de mil anos
Na floresta arcana
Nos arredores de Vesilahti
O conhecimento esquecido
A memória transformada em conto
Transportada ao luar
Enterrada antes do nascer do Sol

Quem passar pelo meu túmulo
Não importa quem
Isso você tem que fazer
Ou coisas ruins acontecerão a você
Você vai ter que quebrar um galho
Morda o galho de um Sorveiro
Corte o ramo de uma Bétula
Coloque um galho de Pinheiro no túmulo

Quem passar pelo meu túmulo
Não importa quem
Isso você tem que fazer
Ou coisas ruins acontecerão a você
Você vai ter que quebrar um galho
Morda o galho de um Sorveiro
Corte o ramo de uma Bétula
Coloque um galho de Pinheiro no túmulo