Canela fina É que corre meio mundo Atrás de um som que agrade No sertão e além mar Assoviando comprido Pra ele escutar Tem dia que passa aperto E tem banquete ao luar Passado o sono Levanta pra chacoalhar Corre do pelo a pulga Volta sem pestanejar E passa o dia Sem olho poder pregar Se cochila é sem sossego Vira barra de ensaboar Lembra d'um dia Nem é muito bom pensar Mas tinha tudo do bom E tinha carinho pra dar Foi de repente Tudo saiu do lugar E vive agora andando a esmo Só correndo lá e cá Pensa que bom Cama e barriga cheia Sem ouvir só grito vago Ou verso sem direção E corre solta Toda malandragem nata Toda alma de inocência Todo ser é vira lata E corre solta Toda malandragem nata Toda alma de inocência Todo ser é vira lata Lembra d'um dia Nem é muito bom pensar Mas tinha tudo do bom E tinha carinho pra dar Foi de repente Tudo saiu do lugar E vive agora andando a esmo Só correndo lá e cá Pensa que bom Cama e barriga cheia Sem ouvir só grito vago Ou verso sem direção E corre solta Toda malandragem nata Toda alma de inocência Todo ser é vira lata E corre solta Toda malandragem nata Toda alma de inocência Todo ser é vira lata Passado o sono Levanta pra chacoalhar Corre do pelo a pulga Volta sem pestanejar E passa o dia Sem olho poder pregar Se cochila é sem sossego Vira barra de ensaboar E passa o dia Sem olho poder pregar Se cochila é sem sossego Vira barra de ensaboar