(Isso é o proibidão da roça, menino, vem) (Senta o ré aí, meu fi) Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha Separada do marido e tá morando sozinha Além dela ser bonita, é um poço de bondade Vendo meu carro na chuva ofereceu sua garagem Ela disse ninguém usa desde que ele me deixou Dentro da minha garagem, teia de aranha juntou Põe seu carro aqui dentro, senão vai enferrujar A garagem é usada, mas seu carro vai gostar (quero ouvir quem sabe, quem sabe) Põe o carro, (tira o carro) Na hora que eu quiser Que garagem apertadinha, que doçura de mulher Tiro cedo, ponho a noite e também de tardezinha Tô até trocando óleo na garagem da vizinha Põe o carro, tira o carro Na hora que eu quiser Que garagem apertadinha, que doçura de mulher Tiro cedo, ponho a noite e também de tardezinha Tô até trocando óleo na garagem da vizinha Ela segurava o coco E alisava o canudinho Pra me deixar no sufoco Dava um tapinha no coco Só pra deixar doidinho Ela balançava o coco E também meu coração E eu ali naquela sede Parecendo um coco verde Que ela passava a mão (essa é boa demais, ó, chama) (Vem assim, vem assim ó) Tem gente que se apaixona Mas esquece de repente Outros que nem se apaixonam Mas se lembra eternamente Eu sou dos que não esquece Dos que lembra até morrer Por isso que eu não esqueço Que eu já fui de você Eu já fui de você, eu já fui de você Meu amor, eu não esqueço Que eu já fui de você Eu já fui de você, eu já fui de você Meu amor eu não esqueço Que eu já fui de você