São quatro horas desta madrugada fria
Neste tormento eu não consigo dormir
A solidão neste quarto é demais
Desesperado sem destino vou sair
Provavelmente hoje não volto pra casa
Quero beber até o dia clarear
Enquanto ela amanhece em outros braços
Eu amanheço bebendo de bar em bar
Ô saudade! Veneno lento que está me torturando
Ô saudade! Veneno lento que aos poucos vai me matando
E quando o sol clarear um novo dia
Pressinto a mágoa que existe em meu rosto
Amargurado e solitário vou dormir
Pra dar repouso ao cansaço e ao desgosto
Isso acontece uma noite atrás da outra
Não durmo em casa nem uma noite sequer
Nem que eu beber toda bebida deste mundo
Eu não consigo esquecer essa mulher
Ô saudade! Veneno lento que está me torturando
Ô saudade! Veneno lento que aos poucos vai me matando
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