Por favor, meu amigo empreiteiro Eu lhe peço que diga aos pedreiros Pra que parem minha construção Deixe que a madeira apodreça Deixe que toda massa endureça Que desabe a minha mansão As paredes marcam meu transtorno A mulher que seria o adorno Deu as contas ao meu coração O meu peito está feito em pedaços Desprezado, esta casa não faço Pra chorar, choro num barracão Ai, como é triste a dor do despeito De hoje em diante eu levo no peito Muita mágoa e desilusão Ai, desisti da futura morada Esta obra já não vale nada Abandonem minha construção