De repente uma tempestade Manchou o céu da cidade Mas por sorte ou por felicidade A chuva na minha janela desenhou um coração O transito trancando as ruas Com mil buzinas cruas Desenhou quatro lindas luas Pintadas com fumaça sem nenhuma razão E do lixo empilhado Sujando a paisagem ao lado Surgiu um papel dobrado Que trazia o seu nome num bordão Entre a pressa dos atrasados E o stress dos atarefados Uma calma boa invadiu os cercados Soprando o vento que lembrava uma canção Tudo pode ser belo O cinza vira amarelo Tudo pode ser bom O barulho vira som Tudo pode ser lindo Um sonho vem vindo Se estou com você, tudo vira glacê A beleza está nos olhos de quem vê