Um jeito "paysano" de sentar as garras E o vento por farra tapeando o sombreiro De algum entrevero a coragem e o tino Topando o destino se forja um fronteiro Destapo mistérios na cisma da estrada Campeando pousada num rancho florido Bem donde a saudade se afoga na aguada Da boca pintada de um beijo perdido Rio Grande vaqueano, minha pátria de campo Sereno me acampo, com a alma num verso Levanto morada num sul que é sinuêlo Juntando "peçuelos" que andavam dispersos Rio Grande vaqueano, minha pátria de campo Querência de tantos, iguais nesta lida De pampa, cavalo, estância e rodeio Que o choro do arreio é cantiga de vida. A volta me aperta e eu dobro a parada Pois tenho uma eguada que é até um desaforo Esmagam novilho na boca do brete E chegam de frente nas aspas do touro Se o tempo se enfeia na cãibra do laço É num "cavajaço" que se aponta o rumo Serviço "hay" de sobra, pra quem tem origem! No fio da "Solingen" é que berra o consumo.