Quando a bala vem por cima, companheiro, se abaixemo Quando a bala vem por baixo, companheiro, nós pulemo Mas se a bala vier no meio, ah! Fazemo a bala voltá Explode o pampa, num grito incendiado De maragato e campeiro tropel Quando a tesoura na ponta da lança Riscando o céu em estandarte que avança Do Caverá, teu nativo quartel Te chamam Leão, pois com garra combates Ponteando todo o piquete notório E nas barrancas do Ibirapuitã Tinges auroras de um outro amanhã Com rubros lenços que trazes, Honório Agora o povo no seu dia a dia Repete ditos da luta e da glória E a terra toda ainda guarda, é verdade A viva chama de quem liberdade Calcou bem fundo nos tomos da História Honório Lemes, Honório Leão do Caverá