É sem estresse, na picadilha mostra cês conhece Fazendo essa porra aqui desde 2007 Dá era das K7, pros tempos de internet Reflete, Cardoso, PVR, Zona Oeste Lançaro a catapulta, jogando várias injúria Crepúsculo da Lua, apaga a luz mas não me ofusca Meu truta, é periféricos na cara dura Criado pelas ruas de butuca não recua Na esquiva das ogiva, massacre Pique Hiroshima, e das bala perdida Os RoliPointe dos policia Se arrisca, cacique fica de canela em cima Própria filosofia camuflado nas neblina Sem pausa no sapato, nós chega só dano um tempo Mete a cara e vai pra pista na convi, pu arrebento No talento, contra o vento, veneno desenvolvendo Injetando sentimento, de revolução por dentro Respirei... Agora eu continuo o rap Por amar isso daqui foi que eu rasguei minha epiderme No olhar cativante, eu não priorizei Mustang Dinheiro é avalanche, vai e volta bumerangue Dô meu sangue, pá nu vê o seu escorrendo na troca Distânte da Rota, dos Rocca, das tropa, dos bota Anota menó, esses versos valem ouro Aliviando o choro e um desfecho doloroso do meu povo Se entregando aqui por nada, na jaula Aprisionada, sombrio da própria alma As carta tão mesa, e o que vale é a certeza Estratégia na frieza, sem ser pego de surpresa Nas linhas de defesa, o limite é mais que o céu Tão não seja cruel, com este menestrel Caneta e Papel, é o meu anti-depressivo Instinto Barreristico, tio, meu canto lírico Arrancos e só lavancos, entre trancos e barrancos São poucos pobres contra tantos, trocamos e trancamos Nos branco ao trancos, contratarmos e tratamos Falamos que amamos mais sempre contrariamos A verdade nunca muda, a real história está muda Mentira sem perna curta, pede ao Pai que Ele ajuda Safados e salafrários, na cadeia, na cela falhos Em casa na sala falhos (Se der mole já era) O Mic é minha arma, estalei no otário Outro mano bem sucedido estelionatário Isso é notório, fiz meu, corre no rap, é tudo ao contrário (O que que é ao contrário? Me explica) A liberdade não tem preço nem dinheiro que paga A bala bate, abriu nos olhos compartimento de excesso de saudade Envolvidão no rap em meio a frustração, faz falta pra o sorriso do Lucão Era mais um ouvido alcançado pelo som Foi embora mais curtiu, um rap do bom Fazer parte do rap ou ser o rap Preferiu o caderno a intratec Pra não rasgar garganta na base dos canivete Nas ruas do M. S, os lek com a JBL ou, na Mala dos carro estralando com os SDS É o movimento Hip Hop que alcança antes da bala Que te acerta mais que a Glock Que trás vida aos que sofrem (Porque sofrem?) Ou que já assinaram seu contrato com a morte Bolou um Beck, eu bolei com a bic uns rap Tô fazendo sua cabeça, eu fiz a mente dos muleque Tu espancou o cérebro, eu fui mais sério Brow E os muleque celebrou, no volume máximo Ao verdadeiro rap na laje, na rua, no Sol ou na Lua Nos becos, cadeias, sempre na loucura, atura não surta No Boom dos graves que ensurda, é difícil de mais Pois não viveu o que eles passam Seus orgulhos vaidosos, quase nunca te ameaçam Quando o Zé Povinho tá, com a pedra pra tacar Na cara do cara que taca a pedra na lata para fumar Você teve pai para brincar, brigar, chingar Ensinar, abraçar, acalentar, se você viesse a chorar Um Super Homem em quem se espelhar É triste né, pense ao contrário e reflita Se o seu Super Homem fumace a criptonita Se o seu Super Homem fumace a criptonita