Subi a serra carregando o mar Marear minha embarcação Verde mar vegetal que aparece Nas corcundas da imaginação Sai coruja pra além dos meus olhos Vai coruja palácio cristal Olha os traços que me atravessam Olha os góticos da catedral Dom Pedro cadê Isabel Tá contando as estrelas na boca do céu Na montanha a pureza do ar Dança leve na respiração Sensação de fogueira a brilhar Entre o ventre da imensidão O calor se descola da chama Chama vento pra ir passear Eu também to no vento chamando Minha chama, minha serra, meu mar Dom Pedro cadê Isabel Tá contando as estrelas na boca do céu Tá na boca do céu, tá na boca Tá na boca do céu, tá na boca Tá na boca do céu, tá na boca Lá na serra eu plantei minha horta Das hortênsias nasceu a cidade Quiçá quando abrires a porta Tu verás minhas intimidades Meus paralelepípedos Charretes, charretes Paralelepípedo Charrete, charrete