E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar Chinita linda de outrora Murmúrio de sanga mansa Que deixou de ser criança Tricotando estancia a fora Bordando flores de aurora nos panos de guardanapos No canto triste dos sapos Confessou aos vaga-lumes Que um dia sentiu ciúmes Do poncho azul que me tapo E um deles cruzou piscando E disse que era segredo Mas adiante do arvoredo Tinha vida me esperando Se eu já vinha galopeando Sacudi meu Preto escuro Só pro coração eu juro Ancorar a liberdade Na soga da eternidade Da chinoca que eu procuro Da chinoca que eu procuro [Fim do recitado] Então semeei mil serenatas no teu rancho E tu brilhavas como estrela de verão Num tempo calmo em que um romance em seu folclore Pede que chore a oito soco de botão E por amar provei vontade Felicidade me alcançando um chimarrão E a boina branca que é Lua nova Só dava prova se eu beijasse o coração E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar O conselho de tropeiro Que nunca ande sem faca Crescente jamais se ataca Cambona de alça É dinheiro E coração de campeiro Quando pula o alambrado Nem mesmo relho dobrado, tormenta, raio e relampo Não param o índio de campo Que encilha bem perfumado Forrei a mala da gaita A que pega Lá Bemol E logo que abriu o Sol eu me parei índio taita Mostrei dois chote na Gaita, se arrastando folcloreado O romance foi do agrado do pai velho criador Me aposentei domador, e sonho no teu costado Então semeei mil serenatas no teu rancho E tu brilhavas como estrela de verão Num tempo calmo em que um romance em seu folclore Pede que chore a oito soco de botão E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar E lá bem lá, onde o carinho tem um rancho pra morar