E na moldura ovalada Do tempo dos bons avós O preto e branco de nós Domadores do rincão Pra continuar a nação Homens daqui cuidam gado Pelo tempo emoldurado No ferro do coração E sim a pulso de gente Somos então queixo duro Emoldurados no escuro Do preto e branco do não Cancioneiros de um rincão Que teima em fazer barulho Nas sangas do pedregulho Que lava o bom coração Firma a cabeça, Donato Me dá cabresto, Florindo Deixa no mais que vai lindo Queixo roxo, bagualão! Numa tarde a imensidão Parou no ar donde eu creio E fui buscar meus arreio Pra benzer o coração E fui buscar meus arreio Pra dar paz ao coração Pingava o suor da tarde No rosto da noite nova E o tempo em segunda sova Caminhava no rincão O país dizendo não Me garante ganadeiro No bolso pouco dinheiro E a alma inteira na mão No bolso pouco dinheiro E a alma inteira na mão Firma a cabeça, Donato Me dá cabresto, Florindo Deixa no mais que vai lindo Queixo roxo, bagualão! Numa tarde a imensidão Parou no ar donde eu creio E fui buscar meus arreio Pra dar paz ao coração Firma a cabeça, Donato Me dá cabresto, Florindo Deixa no mais que vai lindo Queixo roxo, bagualão! Numa tarde a imensidão Parou no ar donde eu creio E fui buscar meus arreio Pra benzer o coração No bolso pouco dinheiro E a alma inteira na mão Nas sangas do pedregulho Que lava o bom coração