Contemple o deslocamento, cremação
Crescendo da devastação
Das brasas da criação até a morte
Todos deverão regressar

Alimentando incêndios e guiando chamas
Queime como velas de ambos os lados
Sufoque-se nas cinzas e seja purificado
Tudo o que você é será tudo o que você já foi

Banhar-se no batismo de fogo
Cubra o mundo com minha doença
Sem remorso, encharcado de ira
Vou inundar o mundo em querosene

Não há pecado
Agora eu sou só um dentro de mim
Não há dor
Acaba no mesmo

Eu caí como o anjo amaldiçoado
Começo a incendiar o céu
Caem agora como cinzas diante de mim
Devoradas pelo mar
Preencha o buraco no meu peito que manifestei
Contemplem o novo rei

De novo e de novo vou fingir que posso sentir a chama
De novo e de novo vou tentar esconder essa dor
Guiar as chamas para as mandíbulas da besta

Sobre a pira carmesim
Asas cinzentas e fumegantes
Esfola-me do meu desejo
Eu não sinto absolutamente nada

Não há pecado
Agora eu sou só um dentro de mim
Não há dor
Acaba no mesmo

Eu caí como o anjo amaldiçoado
Começo a incendiar o céu
Caem agora como cinzas diante de mim
Devoradas pelo mar
Preencha o buraco no meu peito que manifestei
Contemplem o novo rei

De novo e de novo vou fingir que posso sentir a chama
De novo e de novo vou querer tentar esconder
Contemplar o deslocamento, cremação
Crescendo da devastação
Das brasas da criação até à morte
Todos devem voltar às cinzas

Colapsando as estrelas
Observando a terra colidir, insatisfeito
Afogue-se no incêndio da minha intenção
Estou ardendo
Afogando em vergonha

Eu estou caindo, eu estou caindo para dentro da chama
Dentro da chama
É tudo que eu sei
A coroa do rei fica pesada