Saiu apressada da sua casa, com sua saia curta
Ele a esperava na parada fazia mais de uma hora
E não lhe disse nada, ela queria se divertir
Não lhe disse nada, e pegaram o linha 10

Pegou um bilhete duplo até Palermo
Ela olhou para ele e acreditava entendê-lo
E não lhe disse nada, ela queria se divertir
Não lhe disse nada, e desceram do linha 10

E era de noite, e abraçava ela
E não lhe disse nada!
Sentiu a sua mão nas costas
E não lhe disse nada!
Acariciava ela bem devagar
E não lhe disse nada!
E de repente chegou o Tito
Que cagada!

Não lhe disse, não lhe disse
Não lhe disse, não lhe disse nada
Nunca disse, nunca disse
Nunca disse, nunca disse nada

No verão foram juntos à praia
Ele gostava de ir nas rochas, e ela nunca se negava a ir
E não lhe disse nada, ela queria se divertir
Não lhe disse nada, já não estavam se comportando

E ele a levou à sua caverna entre as rochas
Tinha um colchão, vinho e vodca
E não lhe disse nada, ela queria se divertir
Não lhe disse nada, nunca se comportavam

E era de noite, e abraçava ela
E não lhe disse nada!
Sentiu a sua mão nas costas
E não lhe disse nada!
Acariciava ela bem devagar
E não lhe disse nada!
E de repente chegou o Tito

Não lhe disse, não lhe disse
Não lhe disse, não lhe disse nada
Nunca disse, nunca disse
Nunca disse, nunca disse nada
Disse, não lhe disse, nunca, nunca disse não
Nunca, nunca disse nada
Não lhe disse, não lhe disse
Não lhe disse, não lhe disse nada

E um dia conversando se deu conta
Que ela nunca dizia nada, yeah-yeah
E um dia conversando e com muita ternura
Ele lhe disse, lhe disse
Garota, você é muda!
Era muda, era muda
Era muda, a moça era muda
Nunca disse, nunca disse
Nunca disse, nunca disse nada
Disse, não lhe disse, nunca, nunca disse não
Nunca, nunca disse nada
Não lhe disse, não lhe disse
Não lhe disse, não lhe disse nada