Magia do nosso tambor Num grito que ecoa no ar Na felicidade e na dor Bahia me ensina a cantar, iá iá Oiananaê ioiô Oiananaê iaiá Oiananaê ioiô Lalaiá Não há quem de cara Que pode conter o espanto Do encanto de ver como é bonita A história contada Aqui em cada canto E a força do canto de axé dessa menina Oiananaê ioiô Oiananaê iaiá Oiananaê ioiô Lalaiá Aqui, onde Cabral o paraíso avistou Correu o sangue do negro E o índio também chorou Mas, quando a flor nasceu, ninguém Ninguém a conheceu Como vitória do povo que morreu