Ah, onde será que eu me encontro nesse rio? Que correnteza me lavará a alma? Se a solidão é a certeza que me acalma Que me acalma Ah, e se houver por um instante o infinito E o horizonte se fizer reconhecido Entre a inconstância de viver Carrega sempre um disparo incontrolável Que amordaça a revolta de que se esconde Sob um manto de uma veste De falsa luz Que cega quem não vê a nudez da alma Que cega quem não vê a nudez da alma Que cega quem não vê a nudez da alma Que cega quem não vê a nudez da alma