A silhueta no horizonte, entre o brilho das Manhãs Na mansidão do silêncio, o grito de algum Tahã Firma mirada ao longe, donde a vista lhe traduz Um marco erguido em pedra pra o sustento de Uma cruz O passado perpetua nossos feitos, nossas glórias Levantou-se um monumento pra reviver a História Mantendo viva a memória pro gaúcho do Amanhã Eternizou-se as trincheiras na Lomba do Tarumã Um dia tudo foi campo, foi cancha para carreiras Refúgio dos Farroupilhas que cavaram suas Trincheiras Foi pro Onofre e pro Bento ponto de Observação A cada um que chegasse aos Campos de Viamão Viamão da Cruz das Almas, do Farol de Itapuã Dos parques, das águas doces e do Lago da Tarumã Estância Grande bendita de gente humilde e Guerreira Que a cada dia te nombran e glorificam tuas Trincheiras Viamão do improviso, do repente e da aporfia Da Santa igreja Matriz, Conceição ave Maria Teus campos verdes e floridos deixam lindas Tuas manhãs Viamão do Verso Xucro, Trincheiras do Tarumã