Poncho estendido até a anca do azulego
Em tempo feio se vem de carnal virado
Quem é do trecho sabe de trote chasquero
Se o aguaceiro vara o poncho lado a lado
Quando parti cruzei no passo da figueira
Este rio cheio era um riacho e dava vau
Mas foi crescendo, pela várzea espraiada
Tapou a barranca e consumiu o pastiçal
Firma a boca vai reportando distância
Controla a ânsia que contraponteia o tempo
Neste relento confia nas patas do pingo
E um aba larga bem batido contra o vento
Faz vinte dias que viajo na querência
Longe do rancho, só varzedo e mansidão
Se o rio me ouvisse entenderia minha ausência
Pois nem o tropeiro sobrevive a solidão
Não vejo a hora de cruzar pro outro lado
Ver o sorriso das crianças na janela
Pro azulego vou dar folga de banhado
Por bem querer me entregar aos braços dela
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