Realidade vidas perdidas
Entre várias família que têm um homicida
Não é justo fazer sua própria mãe sofrer
Sentimento de amor, que não deixou desenvolver
É lamentável pra mãe que tem um filho
Que caminha fora dos trilhos

Ovelha negra que só trás tristeza, que só da desgosto
No submundo que leva para o fundo do poço
Era pior que um pesadelo sem freio
Sem se importar
A sua volta alguém pra te amar
As noites em claro
Na janela, espera

Uma esperança que sobrava pra ela
Um terço, uma vela pra acender
Um pedido pra Jesus Cristo, ao amanhecer
São vidas perdidas irmãos
Causando sofrimento, triste essa situação
Extinto de proteção e faz o que for
Se precisar, toma tiro por amor

Essa flor que murchou de tanto que se machucou
O rosto abatido pela dor que não cicatrizou
Marcas que sua ovelha negra deixou
Famílias destruídas no senário de horror

Não tem nada mais doloroso
Para uma mãe, que enterrar seu próprio filho
Uma flor que ela viu nascer
Sentiu as contrações da vida, ela viu crescer
Jurou carinho e afeto
Mas a sua flor se perdeu em meio ao deserto, de concreto e aço
Seu coração hoje bate em meio aos pedaços

Nenhuma mãe, quer ver seu filho nesta situação
O crime e as drogas, te seduz e segura as suas mãos
Depois te larga em meio a depressão
Todo zuado, afastados da família e dos amigos, tudo acabado
Sua mina te deixou, cadê seus aliados

Mais uma noite em claro, e sua mãe preocupada
Meu Deus cadê meu filho, e você de boca em boca
Vendendo os tênis, vendendo as roupas
Sua mãe lembra de você com lágrimas no rosto
Queria que você fosse um exemplo
Um bom moço

Essa flor que murchou de tanto que se machucou
O rosto abatido pela dor que não cicatrizou
Marcas que sua ovelha negra deixou
Famílias destruídas no senário de horror
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