O meu olho pregou no zolinho teu Um foguete estorou no meu coração Bandeirinha, fogueira e até balão precisava ver Nem era noite de São João E teu olho me olhou ai graças a Deus E também tinha assim um ar de perdição De arroz-dôce canjica e de baião precisava ver Nem era noite de São João E já se vão lá muitos anos Que se trançou o nosso olhar mas ainda é o mesmo brilho De rojão, mingau de milho Que eu não sei explicar