Os sinais do corpo E os sinais de trânsito Pareciam tão acesos Quanto as luzes Dos seus olhos Há um bonde de desejos Nessa vil moralidade Mas sempre chovem cachoeiras Num arpejo (abraço) de saudade O céu branco e preto Abrindo mares e lugares Nos seus muros calejados Eu guardei fins de tarde Com um olhar Abandonado ao alto Eu queria estar ai De braços abertos Com um sorriso Dantesco e amargo Largo Do Machado Chegando nos Arcos da Lapa