Romance Incompleto

Manuel de Almeida

O mais profundo desdém
Ou a mais sentida dor
É nós gostarmos de alguém
Que não quer o nosso amor

Se há no mundo tanta gente
Que não sabe o que é a dor
P’ra quem tudo é felicidade
Também há, infelizmente
Os que padecem de amor
E os que morrem de saudade

Se a dor e a saudade andam a par
No pranto, na descrença, na tristeza
Porque será que a gente há-de gostar
De alguém que não nos quer e nos despreza

Amar e não ser amado
É cruel desilusão
É como andar naufragado
Caminhar desamparado
Perdido na escuridão

Eu sofro como ninguém
Do amor, suas paixões
Quero-te tanto, meu bem
E só me dás ralações
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