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Sovado a coide de potro!
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Curtido de suor e geada!

Maneador das empreitadas
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Dos ventenas mais marotos,
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Tu se distingues dos outros
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Carregando o cheiro do pasto,
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Mesmo estando já gasto,
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Tira a "cosca" da potrada
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E em dias de gineteadas
          G7       C
Vai na cabeça do basto.

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Até meu tordilho pastor
                    G7
Depois da segunda sova

Eu deixava ele a soga
                    C
Confiando em ti maneador,
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Tu és traste de valor
                   C
De toda a lida campeira,
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Contigo eu maneei porteira,
                   C
Fiz forma pra cavalhada,
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E as "vez" em muitas tropeadas
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Serviste "inté" de mangueira.

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Eu te tirei de um barroso, 
                   
Boi de sangue definido!
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Pra servir de pé-de-amigo
                      
E tirar manhas de baldoso
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E se acaso algum tinhoso
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Manoteasse o céu a casco,
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Querendo esconder o rastro,
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Eu aguentasse a cuerada
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Pra mostrar pra bagualada
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Quem era o dono do basto.

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Hoje te oferto em regalo
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Pra outro torena campeiro,
                       
Ao Xirú Antunes, parceiro!
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Taura do lombo do cavalo
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E espero que ao usá-lo, 
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Embora gasto, suporte,
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Os guascaços do vento norte 
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Nos dias de campeirada
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E conserve sempre maneada
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A nossa amizade forte.

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