Ô, ô,
Nós semo é memo do amô.
Mulatinha frajola,
Entra aqui no cordão,
(cordão)
Que a fuzarca consola,
As mágoa que a gente,
Traz no coração.
Mulata, benzinho,
Vem pra mim de uma vez,
Dou-te amor e carinho,
Dinheiro não tenho,
Não sou português.
Vou comprá uma redoma,
Nela eu vou te guardá, (guardá)
Que os malandros te oiando,
Meu bem, são capaz,
De te profaná.
Vem, meu bem, pro salgueiro,
Leblon não vale nada,
Pois nos bairros de lá,
Mulata, meu anjo,
Não tem batucada.
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