Quando vim para essa terra Logo me apaixonei Aprendi desde pequeninho Que sozinho não se é ninguém E pra quem quiser carinho Tem que carinhar também E o menino foi crescendo Esquecendo o que era seu Tanta gente lhe ensinando O que nem mesmo aprendeu Mas também fez suas escolhas E chorou ou riu atoa Pois nem sempre andou na proa No balanço da canoa E depois de algum tempo O pequeno virou homem E ao provar de tantos venenos Abriu-se outros horizontes E encontrou dentro de si mesmo O que procurava tão longe Menino homem, homem menino Menino homem, homem menino Para surfar o destino Homem tem que virar menino Para surfar o destino Homem tem que virar menino