Fui pó E na esperança ressuscitei Fui só E sozinha me encontrei Andei Com pés ligeiros Em cada estação Chamei No desespero Meu nome em vão Fui Sol E em dores me eclipsei Tive dó Da pessoa que me tornei Julguei O meu sucesso Usando a razão Acordei Por ter escutado O meu coração Não acredito em um Deus Que manda seus filhos pro fogo Mas também não posso concordar Com a maldade dos outros Espero com impaciência Pelos meus sonhos loucos Me dou a feliz sentença De sorrir de novo Preciso ter resiliência Ser poema terno e solto Repito a feliz sentença De ser eu de novo