[Lessa Gustavo] Os carros estavam voando A cidade estaria la embaixo Após termos fudido o mundo Ao menos não aterraram tudo Nunca mais brotarão flores nessa terra Depois daquela que me trouxe cores instantâneas e se foi Eu não posso afirmar a hora que irei voltar Talvez seja possível arquitetar a partida Sutileza nos ponteiros do cronômetro Dosador com gotas de maldade inundando o comodo Sol rosa por de trás do insulfilme, eu to introspectivo igual um termômetro Sol rosa, não queima meus olhos Radia no breu, me fez soluçar Sol rosa, distorce o meu eu Sei que nada é meu, prefiro só estar E eu não quis assinar protocolo dizendo quem manda em quem Dessa vez trago algo melhor pra ti [Davzera] Sol rosa é a cor da minha prosa As toxinas nos impedem de voar Metais pesados não me deixam levitar Tipo o arsênio e o flúor do seu creme Em cada track eu adquiro um casco novo Sempre mais leve do que o anterior Tomando sol, eu lendo Dante Alighieri Comparando o inferno dele com o meu Às vezes é fome, às vezes é falta do abraço Os vagalumes muito perto são mensagens As cores quando eu chapo formam um espetáculo Viver na caixa porra, deve ser um saco Vejo MC's são limitados, todos sósias Eu temperando meu hambúrguer com sal rosa A carne é fraca, meu espírito implacável Eu tô voltando, eu vim da última esquadra O trânsito intergaláctico é sem placas A vida é professora e pra aprender eu falto O plano físico é só um baile de máscaras Lá desligado com minhas fiações abertas Eu engoli essas pattern são do Eric Bisturis não funcionam, não tenho intestino Agora entendo a bagunça das gavetas Tipo Di Caprio esperando a estatueta [Lessa] Sol rosa, não queima meus olhos Radia no breu, me fez soluçar Sol rosa, distorce o meu eu Sei que nada é meu, prefiro só estar E eu não quis assinar protocolo dizendo quem manda em quem Dessa vez trago algo melhor pra ti [Matheus Coringa] O reflexo virou matéria Eu sempre odiei a escola Eu odeio o que eu faço E meu ódio: Você que cola Só não é genuíno Me lembro de um menino De pijamas listrados Mas dos bananas de pijamas Ainda junto meus trapo e partiu morrer em Bahamas De bermuda, tocando triângulo e sequestrando lhamas Uns dizendo ser Deus, eu afirmo ser um lixo O perfeito é imutável, reciclar é meu capricho Ela é doce e rouba livros Eu, um homem azedo mas dela roubo suspiros Vejo imbecis dando 13 razões Meu tio só precisou de uma Sobrinho seja rápido antes que tu resuma Ou assuma o meu papel Escutei isso em um sonho, devo desligar babel Porque quanto mais perto de sucesso nesse plano Eu me sinto tão distante dos meus verdadeiros planos Os meus amigos tão morrendo Eu devo cuidar de suas mães Mas porra, quem é que eu tô enganando? 22 anos e não conheço o meu pai 22 anos ainda não perdoei meu pai E pra falar a verdade eu nem chamo ele de pai Ô meu pai Me perdoe e depois se vá Prometo que em outra vida ainda iremos conversar Nessa ainda falta motivos pra te ligar Os jovens me acham forte, não podem me ver chorar Então: Hahaha Hahahahahaha Tá melhor assim? -Tá melhor assim!