Abraço a solidão , aspiro liberdade
É purificação pela serenidade
Pés assentes no chão, coração ao alto
Busco humildade, pronto a dar o salto
Porque o abismo chama, este silêncio grita
O que a alma derrama, no corpo levita
O mapa está no céu, a verdade tritura
Na procura do eu, a negra noite é escura
O medo paralisa, é condição humana
Eu amo este vazio, que aniquila o drama
Tudo em mim é poesia, quando desligo a mente
Atravesso a bruma, para seguir em frente
Respiro energia, fogo aquece o forno
Sublime alquimia, logo me transformo
Só existe agora, entre estes dois pólos
Ocaso e aurora, partilho meus monólogos
Deambulo nos escombros, do indivíduo
Edifício ruído que carrego aos ombros
Vinco a virtude, construo o origami
Mergulho na quietude, que antecede o tsunami
Da contemplação, nascem universos
Destilo o coração, alambique de versos
Na lei da impermanência, horas voam velozes
Ecoam dentro vozes, no regresso à essência
Que as palavras soltas, toquem na consciência
Cavalguem pelas artérias, da nossa existência
Rumo ao infinito, e ainda mais além
A aproveitar ao máximo, enquanto sou refém
Do tempo da matéria, porque o corpo falece
Desde que a lua nasce até que amanhece
Eu acredito no poder da minha prece
Porque a morte, simplesmente acontece
É a vida, é a vida, é a vida
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