Entre primeiros passos Atos conjugados em primeira pessoa sendo observados Eu me observo por onde tenho andado traço paralelos entre certo e errado Eu vivo errando, me cobrando fácil Não me compreendo nem o que eu faço Não paro e acelero não penso nos fatos se der certo é sorte Errado: Consequências dos atos Sentindo o mundo sendo irresponsável Eu não me sinto nem um pouco culpada Acho que aprendo com tudo que vivo E no fim das contas não aprendi nada Minha vida é um erro e eu já cansei de repetir palavras Batendo a cabeça quebrando as ideias E deixando minha mente sobrecarregada Entre descargas, mais de mil facas Em olhares atravessam minha carne Escuto com o coração, compassando o beat esvazio Minha mente e só existe aqui Enxugo as ideia, retomo as rédeas Me concentrando no próximo ataque Se eu tô na função sabe que eu dou razão Pode me cobrar que eu só relato o que vivo Campo de batalha é terra sagrada Misturando informação nessa celebração de loucos Já te avisaram do peso das palavras Mas não me contaram que o ego pesa o dobro Verte que nem água quando escuta a batida É sempre um convite pra se auto afirma, se não se concentra O tombo é grande, e depois de assistirem vão falar que foi pouco Eu não tive escolha mas tenho o controle Mesmo que não saiba pra onde conduzir Eu escuto a muito tempo histórias de potencial mal trabalhado Enquanto eu trabalho as vezes esqueço Que o que importa não é o que tenho ganhado E que a resposta pra isso tudo já me contaram A tempos é só eu parar de ter medo e olhar dentro de mim E eu sigo tentando entender o que eu perdi Porque eu vivo eternamente buscando algo por aqui Não me satisfaço com que eu sei de mim Mas não busco conhecer nada nada além do óbvio E eu sigo tentando entender o que faço aqui Porque vivo me encontrando em outros corpos por ai Eles não me satisfazem mas ainda não aprendi Eu finjo que não sei exatamente onde eu falho