Desde o norte, trago na alma
A alegre zamba que canto aqui
E que dançam os tucumanos
Com entusiasmo próprio dali
Cada qual segue seu par
Jovem ou velhos, de tudo vi

Meia volta e a companheira
Forma uma roda para seguir
Vem o gaúcho, faz-lhe um floreo
E o sapateado começa ali
Continua o gaúcho com seu floreo
E o sapateado termina aqui

Para as outras, não
Para as do Norte, sim
Para as tucamanas
Mulher galante, laranjeira em flor
Tudo o que eles queiram
Que a primeira já terminou

Não me esqueço, veja, compadre
Daquelas danças que fazem ali
Tucumanos e as tucumanas
Todos se esforçam para se divertir
E tornar bela esta triste vida
Assim se esquecem que têm de sofrer

Pastéis e vinho em jarra
Um violão, um tambor e um violino
E algumas moças valentes
Para que a festa possa seguir
Sem faltar esses sabidos
Velhos contadores, que façam rir

Para as outras, não
Para as do Norte, sim
Para as de Simoca
Minhas ânsias loucas de estar ali
Para brindar-lhes a minha alma
Nesta zamba que canto aqui