quando o orvalho beija o seio dessas flores o céu debruça sobre os campos tão cinzentos florando olhares em lampejos matutinos ao som de hinos arpejados pelos ventos pelo aramado correm gotas cristalinas em tons de verde dos gramados tão macios lembram as águas na pureza de uma fonte que vêm dos montes e se perdem pelos rios aqui no campo a vida sempre um renascer no amanhecer por entre as brumas orvalhadas vendo horizonte repontando um novo dia bebo alegrias nos olhos da minha amada nessas manhãs olhares ternos do amantes nem o silêncio da cigarra emudecida tira a beleza, o esplendor e o tenurismo de um beija flor sugando o néctar da vida meus olhos pousam na vidraça da janela olhando a bela no brancor do alvorecer cuidando as rosas, açucenas, as margaridas toda florida nas brumas do amanhecer aqui no campo a vida sempre um renascer no amanhecer por entre as brumas orvalhadas vendo horizonte repontando um novo dia bebo alegrias nos olhos da minha amada