Um tempo quando os céus caíram
E tudo expandiu
Contraída em nada

A serpente dourada sentou-se inexpugnável
No ventre da escuridão

Enrolada à espreita
Esbaforido em hibernação
Todas as vozes interiores cantaram (o som do) silêncio

Sábio mas cego
Vendo mas sem entender
Consumindo tudo
Devorando tudo

O primeiro, devorado pelo segundo
Sombras da sombra

Nós somos eles
Sombra das sombras

O imperecível agora pode perecer
O devorado agora devora

Puxe bem funda essa respiração, pois será sua última
A grande prece está agora sendo cantada

As leis da natureza foram enterradas na ruína
O Sol assustado foi desprovido de sua luz
Todos os futuros lançaram suas sombras antes
Todos os passados deixaram suas impressões para trás