Faço isso pra tirar os menor da boca Faço isso pra alimentar umas boca Faço isso pra calar algumas boca E talvez seja por isso que eu não cale minha boca! Escrevo pros mermo com quem eu vivo Percebo os mermo com o ôi chei de brilho Muitos deles vão mostrar pros filhos Hoje são filhos e mostram pras mães Por isso não posso cometer vacilo Cuidado quando faço e onde piso Informação eu trafico de quilo E o peso disso hoje eu sei o tamanho! Minha voz ecoa nos beco da Norte No celular dos muleque do corre Que tão armado e se sentindo forte Quando avista os hômi, eles troca e não corre! Morra como herói ou viva o bastante e se torna vilão! Príncipe do beco, do gueto, ligeiro Eu Preto Mermo de atitude! Preconceito cai no meu conceito Espero respeito e que as coisas mudem E se não mudar Nós vai cobrar Cês vão chiar Ah vai! Faço isso pra tirar os menor da boca Faço isso pra alimentar umas boca Faço isso pra calar algumas boca E talvez seja por isso que eu não cale minha boca! Passei de onde apostavam e nem cheguei onde queria Sua linha de chegada é distante da minha Que nem acusado, incansável no corre pela conquista E só cego num avista! Jovem Basquiat, vocês não entendem meu mundo! Acham que tô no passado, sem rumo Já me encontro no futuro! Contundente com tudo! Sábios, confundo Vocês confusos, não compreendem a causa Chamam vagabundo, até de maluco Causo com os frutos e as causas não param! A causa nunca vai parar! A causa nunca vai parar! Nunca vai parar Nunca vai parar porque eu Faço isso pra tirar os menor da boca Faço isso pra alimentar umas boca Faço isso pra calar algumas boca E talvez seja por isso que eu não cale minha boca!