Vou escrever no papel
O que Deus me deu na cachola
Invejoso fala mal
Mas isso não me amola
É bom que falam de mim
Pra fofoca não dou bola
Minha moda tem ciência
Eu faço com inteligência
No ponteado desta viola
As minhas rimas vão saindo
Assunto bem escolhido
Até mesmo reconheço
Que sou um caboclo atrevido
Onde eu para pra cantar
Meus versos são decididos
Minha viola é meu troféu
Sou brabo igual um cascavel
Quando balança o guizo
Não gosto de usar camisa
Camisa que não tem gola
Quando eu entro no catira
Meu sapato perde a sola
Sou um gavião no mato
Eu só fico esperando a hora
Lá no galho mais bonito
Coloco a presa no bico
Bato asa e vou embora
Sou um violeiro catireiro
Porque sou caboclo nato
Chego derrubar as telhas
Com palmas fortes que bato
As moças vão se arrumando
Quando chego é só boato
Nos ouvidos cochichando
Umas pras outras falando
Tô de olho nesse gato
Nos lugares que eu chego
O povo comigo encanta
Se convidam pra almoçar
Do almoço espero a janta
Dou um repique na viola
Bato o pé que o pó levanta
Ninguém deixa eu ir embora
Só vou madrugada afora
Só depois que o galo canta
O que você acha desta tela e suas ferramentas? 🤔
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