No rumo do sul o meu flete baio Campeia atalho na paisagem mansa Leva na garupa um feixe de anseios E alguns devaneios de minhas andanças Pelos labirintos das madrugadas Ou nas pataqueadas pelos corredores Quem gira no mundo sem traçar caminhos Cruza mais espinhos pra chegas às flores Somos dois andantes eu e o meu flete O que nos compete é morar na estrada Pois meu coração é um redomão Que não faz questão de achar pousada Tomara a razão ser a conselheira E a sina estradeira não me atormentar Pra criar raízes nalguma querência Prova da tenência que soube guardar No rumo do sul o meu flete baio Campeia atalho na paisagem mansa Leva na garupa um feixe de anseios E alguns devaneios de minhas andanças O ar nesses campos cheira a liberdade A felicidade ronda os mananciais Ser feliz e livre, um porvir risonho Que este sonho não morra jamais O ar nesses campos cheira a liberdade A felicidade ronda os mananciais Ser feliz e livre, um porvir risonho Que este sonho não morra jamais