Gineteando o Temporal

Os Monarcas

Composição de: João Pantaleão G. Leite
tom: Eb Afinação: E A D G B E
Intro: Cm Ab G7 Cm

                                G   G#  A   Bb
Grita o silêncio da noite corcoveiam os trovões 
                                        Cm
Línguas de fogo lambendo aramados e moirões 
    Bb        Ab     G7                       Cm
No céu um patrão tropeiro vai remexendo os tições 
  Ab                Ab G7                  C    G7  C
E o macegal se ajoelhando como a pedir mil perdões 
 
     C    Dm        Em    Dm       C         G7
E o gado todo mais louco do que a fúria desse vento 
                                      C
Redemoinhando relento a procura de capões 
                             C7                  F
Relâmpagos que se cruzam retratam por entre as plagas 
                      C        G7           Cm
Os entre-choques de adagas das velhas revoluções 
 
(Intro) 
 
                                     G    G#  A    Bb
No horizonte as labaredas vão guasqueando o tempo feio 
                                            Cm
Teatros de assombrações cenário do mundo alheio 
       Bb    Ab G7                      Cm
Boi-tatás e caiporas tropilhas do pastoreio 
     Ab            Ab G7               C  G7  C
Meu baio pateando raio o temporal gineteio 
 
    C       Dm       Em    Dm  C            G7
Neste entreveiro matreiro de faísca, vento e raio 
                                                  C
Me agarro as crinas do baio que já nem liga pro freio 
                           C7             F
E uma faísca teimosa lhes come a tala do mango 
                     C        G7                 C
Só por ciúmes de fandango partiu minha gaita no meio 
 
(Intro) 
 
                            G    G#    A   Bb
Os coriscos vão marcando o longo preto do tempo 
                                                 Cm
Com nuvens pançudas de chuva se aninham no firmamento 
   Bb     Ab       G7                     Cm
A mata inteira valseia num compasso pacholento 
     Ab            Ab G7                     C   G7  C
Com fogo se apaga fogo sempre a cabresto do vento 
 
 
    C        Dm          Em   Dm   C           G7
Por isso um galho extraviado veio tapear meu chapéu 
                                        C
Atiçando um fogaréu nos bretes do pensamento 
                                C7           F
Me apeguei a santa bárbara pra domar o temporal 
                    C     G7                  C     Ab Bb C Cm9
Que sem maneia e buçal ficou manso ao meu contento
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