Quem nasce na pampa bruta já sabe a luta como será Quem dorme sobre um pelego não tem o apego Que o ouro dá quem tem o corte pra lida empurra a vida E sabe que Deus dará o que é bom já nasce feito E melhora o eito se nasceu por lá Ausente fico sem jeito me sinto feito pela metade São partes do meu retrato capão de mato várzea E coxilha sou vento de encontro ao rosto Demolhe o gosto da liberdade Que eu volto a ser eu inteiro Sentindo cheiro da maçanilha Um velho ditado diz que quem é feliz Já enriqueceu numa mala de garupa Cabe num upa tudo que é meu O que eu tenho não tem preço E eu agradeço tudo que Deus me deu Não vim a o mundo por luxo E sendo gaúcho já sou mais eu Ausente fico sem jeito me sinto feito pela metade São partes do meu retrato capão de mato várzea E coxilha sou vento de encontro ao rosto Demolhe o gosto da liberdade Que eu volto a ser eu inteiro Sentindo cheiro da maçanilha Eu tenho o perfíl de um povo que mescla o novo e a tradição quem quiser me ver por perto é o momento certo pro chimarrão de longe vera uma estampa guardando a pampa pra nova geração com Deus no lado direito mapa no peito e o laço na mão Ausente fico sem jeito me sinto feito pela metade São partes do meu retrato capão de mato várzea E coxilha sou vento de encontro ao rosto Demolhe o gosto da liberdade Que eu volto a ser eu inteiro Sentindo cheiro da maçanilha