Spirit Voices

Paul Simon

Vozes de Espíritos

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We sailed up a river wide as a sea
And slept on the banks
On the leaves of a banyan tree
And all of these spirit voices rule the night

Some stories are magical, meant to be sung
Song from the mouth of the river
When the world was young
And all of these spirit voices rule the night

By moon
We walk
To the brujo's door
Along a path of river stone
Women with their nursing children
Seated on the floor
We join the fevers
And the broken bones

The candlelight flickers
The falcon calls
A lime-green lizard scuttles down the cabin wall
And all of these spirit voices
Sing rainwater, sea water
River water, holy water
Wrap this child in mercy - heal her
Heaven's only daughter
All of these spirit voices rule the night
My hands were numb
My feet were lead
I drank a cup of herbal brew
Then the sweetness in the air
Combined with the lightness in my head
And I heard the jungle breathing in the bamboo

Saudações!
Dá licença, um momento
Te lembro que amanhã
Será tudo ou será nada
Depende, coração
Será breve ou será grande
Depende da paixão
Será sujo, será sonho
Cuidado, coração
Será útil, será tarde
Se esmera, coração
E confia na força do amanhã

Lord of the earthquake
My trembling bed
The spider resumes the rhythm
Of his golden thread
And all of these spirit voices rule the night

Nós navegamos um rio grande como um mar
E dormimos nos bancos
Das folhas de uma figueira
E todas essas vozes de espíritos regem a noite

Algumas histórias são mágicas, feitas para serem cantadas
Canção da foz do rio
Quando o mundo era jovem
E todas essas vozes de espíritos regem a noite

Pela lua
Nós andamos
Até a porta do bruxo
Ao longo de um caminho de pedra do rio
Mulheres com suas crianças de colo
Sentadas no chão
Nós nos juntamos às febres
E aos ossos quebrados

A luz de velas chameja
O falcão chama
Um lagarto verde-limão corre pela parede da cabana
E todas essas vozes de espíritos
Cante, água da chuva, água do mar
Água do rio, água benta
Envolva esta criança em misericórdia - cure-a
Filha única do paraíso
E todas essas vozes de espíritos regem a noite
Minhas mãos estavam dormentes
Meus pés foram guiados
Eu bebi um copo de um chá de ervas
Então a doçura no ar
Combinou com a leveza na minha cabeça
E eu ouvi a selva respirando no bambu