Reza a lenda que um querubim Confundido com um avião Rompeu do céu ao chão E foi exposto como um troféu Na contenda quase sem fim Arrastado como um surrão Suspira o anjo então Num entreposto jogado ao léu São Sebastião sabendo então da história Saiu lá da Glória tomando as dores Essa parte ninguém me contou Eu vi Convocou os Santos e outros tantos mais O que a gente faz do circo de horrores Lá do Corcovado então se ouviu A voz Baixo decreto celestial Uma fenda se abrirá no chão Do enxofre surgirão Governarão essa Nação Mas o Querubim lançado na maré Foi bater nos braços de Iemanjá Xamãs, Orixás, se levantaram então Antes de ascender fez anunciação Que retornaria por nome Povo Essa parte ainda não aconteceu Virá!