Quatro Coiotes

Paulo Ricardo

Quatro coiotes no quarto de dormir vigiam sua inocência 
O mar tem um cheiro forte, lá longe, ao norte, estrelas cadentes 
Frias estrelas cometem tais crimes..Sua inocência é minha 


O sono é leve para os animais do deserto 
Os caminhantes noturnos 
Os andarilhos nômades 
O pequeno pássaro retona ao ninho das cobras 
Serpenteiam frios suores 

Provocando arrepios de medo e prazer 

As dunas de um deserto de loucura e de pavor 
Andando os pés em brasa pela cauda do dragão 

As duas da manhã a lua uiva de paixão 

E nuas odaliscas me declaram seu amor 

A brisa...não é nada 
Os gritos estão longe os garotos na praia 

E a areia penetra em cada fresta nos olhos..ouço um choro de criança 

As ruas da cidade são canais de pedra e pó 
Venezas afundando em oceanos de cerveja 

Belezas flutuando ao ritmo lento das marés 

Milhares de mulheres, ócio e ópio nos cafés.......
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