Vírus

Paulo Ricardo

No sangue que escorre 
De um corte profundo 
Em cada um que nasce 
Em cada canto do mundo 
Há uma bala na agulha 
Venosa fagulha 
Nova inquisição 
Há um vírus no ar 
Vampiros reais 
Das programações 
Há um vidro entre nós 
E fantasmas na máquina 
Em nossas relações 
Enquanto eu acesso 
O cérebro, o sexo 
Há um processo complexo 
Entre o medo e o gozo 
E o mais perigoso 
Esse jogo de azar 
Esse medo de amar 
No computador 
As informações 
Tanatos e Eros 
Em nossos corações 
Em disquetes e em bytes 
Em videos high tech 
Em testes de AIDS
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