O que te prende não é nada mais do que absurdo O que te impede de ver além desse escuro Se nem te sobra mais silêncio no coração Pode ser que não enxergue uma saída O que te prende ao cais não vai te ofertar o mundo Pois te impede de ver e reparar seus muros Já não se cobra mais, rompeu toda atenção Eis que surge o tempo de ser mais Do que se imaginou caber Tempo de ter paz que há tanto não se via Tempo de ser mais do que se prometeu valer Tempo de ser paz Tornar, então, real a utopia