A impotência cavará o nosso baú e virá
Medo da fé, medo da memória
Odeio o mundo dos meus sonhos
A imagem enganada rasga-se

Não há lugar para a paz, será o meu coração afiado?
Serei eu o herói na peça?
Serei eu um herói na vossa vida feia?
Comparar não é amar, comparar é render-se

O incêndio que tentei apagar
Não amei ou não admiti a mim próprio?
Ou não o admiti a mim próprio?

O incêndio que tentei apagar
Não amei ou não admiti a mim próprio?
Ou não o admiti a mim próprio?

Padrões de janelas, madrugada ácida
O céu despoja-me, o asfalto aquece-me
Derrubar silenciosa e pacificamente a zona industrial
Um ou dois

O seu bater sob a pele é um apologista da paz
Não se engane - já se foi há muito
Sombrio e queto - demolindo a zona industrial
Um ou dois

O incêndio que tentei apagar
Não amei ou não admiti a mim próprio?
Ou não o admiti a mim próprio?

O incêndio que tentei apagar
Não amei ou não admiti a mim próprio?
Ou não o admiti a mim próprio?