Plantei no velho Salgueiro, aos pés da ladeira
No ventre da arte, uma linda roseira
Onde a cada ano colhi um buquê
Porque no meu solo fértil germina cultura
Que brota dos livros e ganha a rua
Transborda em sonho, revela em você
Um oceano de saber
São cortes em recortes pra contar
Todo requinte pra narrar
A ousadia no pincel
Vermelho que pinta o branco do papel
Teu perfume de amor vira inspiração
E faz do erudito canção popular
Viaja em contos, faz revolução
Te ensinei a colher pra te ver semear
Finca o barroco a raiz
Canta os místicos brasis
Para o nosso privilégio
Mostra feito márcias e marias
Samba é mais que teoria
Não se aprende no colégio
Enfim, desabrocha em Vieira, Tarcísio, João
Em Léo, Gabriel, o legado, a missão
Os riscos de Jorge te elevam a glória dos imortais
O céu se torna um jardim infindo
Bem ao lado de Arlindo
Pra reviver seus grandes carnavais
Ô lelê! Eis a flor dos amanhãs
A décima estrela brilha em Rosa Magalhães
Onde o samba é primavera que floresce em fevereiro
Nem melhor, nem pior, Salgueiro!
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