Neste poema eu falo Do vaqueiro e o peão Dois artistas que precisam De muita disposição Para enfrentar a sua Espinhosa profissão Vaqueiro monta no seu Cavalo e pega a esporar Para o cavalo correr Várias horas sem parar O peão monta no touro E o espora pra pular Vaqueiro e peão não saem Pra caminhada ou passeio Mas onde tem vaquejada O vaqueiro tá no meio O peão só sai de casa Para festa de rodeio Na vaquejada o vaqueiro Monta no cavalo dele Para derrubar o boi Com a força que tem nele O peão monta no boi E o boi derruba ele Vaqueiro na vaquejada Vive medalha ganhando Em cima do seu cavalo Correndo e galopando E o peão ganha medalha Em cima dum boi pulando O peão e o vaqueiro Muita coragem revela O vaqueiro no cavalo Usa uma sela bela E o peão monta no lombo Do touro sem usar sela Em cima do seu cavalo O vaqueiro certamente Passa um dia inteiro O peão é diferente Passa em cima do touro Oito segundos somente Vaqueiro derruba o touro Puxando o rabo com a mão O peão monta no touro Mas não puxa o rabo não O touro é quem faz ele Meter o rabo no chão Em vaquejada e rodeio O povo fica olhando O vaqueiro no cavalo Carreira bem veloz dando E peão em cima de touro Dentro dum curral Pulando Vaquejada e rodeio Pra o povo é diversão Porque nas arquibancadas Fica prestando a atenção Vaqueiro derrubar boi E boi derrubar peão O vaqueiro e o peão São mesmo cabras da peste A coragem que os dois têm Não há ninguém que conteste O peão é lá do sul E o vaqueiro é do nordeste Aqui termino o poema Que fiz com inspiração Nesses quatro personagens Que bastante fortes são O cavalo e o vaqueiro O touro e o peão