Tenho a própria confidencia, do meu campeiro sossego Vou ao trote do azulego, esfriando um sonho lindo De quem já ficou dormindo, numa cama de pelego Assisti a quincha celeste, nesta veemência bordada Igual a chita anilada, cheia de estrela amarela Lençol feito por ela, onde me espera calada A Dalva pastorejando a cisma da hora preta como deitar na baeta de uma nuvem que recua e vai sentando na Lua, como estranha borboleta Aquela estrela enxaguada no remanso do infinito Parece que escuto o grito desta noite a se perder E brincando de se esconder, deixando um rastro bonito Minhas estrelas de ferro, me trazem a voz macia De planos e fantasias das orações conjugais Que medem lindos finais, para um rancho de alegria