Sangue, sinto o sangue escorrendo na minha face e criando uma poça. Medo, sinto o medo tomando a minh'alma e fazendo minha cabeça. Dor, a dor não é nada eu tento esquece-la mas ela sempre volta Frio, Imerso e sozinho no desespero d'alma no vazio que exalta. Procurei, entender a vida. Procurei não pensar na morte. Segui as cartilhas e as regras, e agora o que eu tenho? O que eu tenho? Nada, eu não tenho nada nem o que comer nem onde cair morto. Morto, eu tenho mais valor pois essa carcaça não paga nem o jornal Perdido, Eu procuro entender o que foi que eu errei, onde foi que eu errei? Sozinho, Passo mais uma noite sentido frio sem vela deitado na pedra. Tentei consertar as besteiras, mas já era tarde para tentar. Agora sento, choro e olho... Perguntando: quando tudo vai acabar?